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Histórias e lendas

A Amazônia equatoriana apresenta uma mistura vibrante de biodiversidade, tranquilidade e cultura. Esse território vai além. Entre e sinta a sinergia, o misticismo e a espiritualidade da Pachamama envolvendo você. O patrimônio cultural intangível dessa região está profundamente ligado à sabedoria ancestral de suas diversas comunidades. Elas desenvolveram habilidades e conhecimentos por meio de sua conexão com a natureza, ansiosas para compartilhar com os outros. Esse conhecimento flui por meio de histórias e lendas cativantes, exclusivas de cada comunidade, envolvendo gerações com seu rico patrimônio. Isso permite que os indivíduos se conectem com o cosmos, enriquecendo sua jornada espiritual. Descubra algumas das histórias e lendas mais famosas da Amazônia, todas apresentadas em contexto:

Quilla e Inti

Histórias e lendas

Uma comunidade prosperou às margens do rio Jatun Yacu em Tena. Na casa do Grande Chefe, nasceu Quilla, e na casa do Xamã, nasceu Inti. Com o tempo, amadureceram e encontraram o amor. Dois indivíduos tinham interesses semelhantes. Um deles era a preservação e o respeito à natureza. Um dia, a região enfrentou mudanças climáticas bruscas. Eles resolveram pedir ajuda aos deuses das montanhas. Eles buscaram urgentemente a salvação de seu povo ao chegarem. As orações permitiram que os deuses protegesses a natureza. Inti virou um ser luminoso, trazendo vida e calor aos humanos, enquanto Quilla tornou-se Luna, alimentando a espécie e o espírito do povo. Os deuses alertaram que um amor intenso não os uniria, destacando que cada elemento deve cumprir sua função.

A anaconda de Misahualli.

Essa lenda investiga o vínculo entre a comunidade Shuar e seus arredores. Essa comunidade enfrentou a colonização e os encontros com os “Mishus”, um termo para os “brancos”, muitos anos atrás. Inti, o deus do sol, e Quilla, a deusa da lua, desencadearam fortes chuvas e escuridão total sobre a comunidade, despertando espíritos malignos das profundezas da água. A “Amarun”, uma formidável anaconda de 20 metros, foi enviada para proteção. Todos os brancos estavam submersos no rio, prontos para emergir e reivindicar o que era deles.

Somente os “uwishin”, os indivíduos mais sábios e de vida mais longa, podem realizar um ritual para despertar esse ser e aproveitar seus poderes de cura, proteção e oferenda à natureza.

A impressionante pedra do puma

Histórias e lendas

O interior da Amazônia abriga uma mistura de espécies protetoras e destrutivas. A tradição diz que um puma, o rei dos felinos, vivia na cordilheira Napo-Galeras e caçava com frequência em Pumayacu. Uma mulher que esperava um bebê passeava pelo rio. Vendo sua fragilidade, os felinos atacaram e encontraram dois filhotes dentro dela, colocando-os em uma cesta para o dia seguinte. A chegada desses gêmeos foi um ato milagroso de Quilla.

Apresentamos Astro e Lucero. Ao amanhecer do novo dia, as crianças haviam se tornado adolescentes, trilhando com sucesso seu caminho para a liberdade. Elas desenvolveram diferentes técnicas para rastrear os gatos. Um dia, enquanto os gatos descansavam em sua caverna, os gêmeos se transformaram em pumas. A entrada e a saída foram bloqueadas, deixando tudo na mais completa escuridão. Os poderosos felinos rugiram, cheios de medo e desespero, antes de ficarem em silêncio. O luar envolveu os gêmeos, conduzindo-os ao seu ponto de encontro.

Os rucu yayas (avós) compartilham a história de como os gatos desceram e marcaram uma grande pedra para iniciar a caçada comunitária. Os deuses os protegiam continuamente com sinais e espíritos da natureza.

Sangue de dragão

Em uma parte isolada da Amazônia, uma comunidade indígena floresce sob a orientação de um chefe e ancião, que tem uma filha chamada Sány. Ela era reconhecida como uma jovem respeitada. Ela demonstrava pouca consideração pelos sentimentos dos outros. Sány gradualmente se tornou impopular, ganhando o apelido de “aquela que nunca chora”.

Com a chegada do inverno, os rios transbordaram, causando destruição, e a comunidade expressou seu descontentamento com as ações de Sány. Um dia, as pessoas perguntaram a Rucu Huarmy, a mulher idosa, sobre Sány. Ela sabiamente respondeu: “Somente o choro pode acabar com o vendaval”. Com o passar dos dias, Sány vagava por uma floresta enevoada, onde as pessoas vinham em busca de sua ajuda. Após sua recusa, a anciã lançou uma maldição sobre ele. Ele se transformou rapidamente e seu corpo se transformou em uma árvore de sangue de dragão. Desde então, a natureza tem revelado essa nova espécie para oferecer alívio a outras pessoas.

Descubra a conexão

A Amazônia esconde mistérios que ainda não foram descobertos pela humanidade. A Mãe Natureza dá e recebe em momentos delicados, ressaltando seu papel vital na manutenção de um equilíbrio contínuo de energia.

As comunidades indígenas preservam histórias e lendas como um patrimônio valioso para a educação e a conexão social. Essas reflexões incorporam sua identidade, e é nosso dever protegê-las e compartilhá-las para manter a memória social.

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